domingo, 20 de janeiro de 2013

Eterno Existencialismo

Aprendemos desde que nascemos uma porção de formalidades e padrões de conduta. Essa é a base do convívio em sociedade. Comer de garfo e faca, rezar antes de dormir, vestir o uniforme da escola, todos passamos por isso.

Toda essa avalanche de coisas a se fazer vão sendo cada vez maiores com o passar dos anos, até que o ser humano em contrapartida também adquire uma maior consciência de si e do mundo a sua volta e isso o sufoca. 

Talvez por isso, uma grande série de dilemas surge a cabeça do indivíduo adulto. Não, não estou falando de idade cronológica, estou falando de idade mental. Nesse momento encontramos nossa fase existencialista, chata, crítica, que anseia por respostas, mesmo sabendo impossível encontrar todas. E nós, como indivíduos evolutivos buscamos, acertamos e experimentamos, na esperança que tudo vá se encaixando como peças de quebra-cabeça. Triste ilusão!! Acabamos percebendo que na verdade a dúvida também é um dos motores do mundo, que a subjetividade sempre vai existir, independente de novos tipos de conhecimento.

O que resta para aquele menino que escovava os dentes antes de ir pra aula, ou depois das refeições? Deve contestar tudo e todos? Infelizmente não é assim. Devemos apenas assumir o espaço que nos convém e expandir o nosso "eu" para que atinjamos a cada dia um novo paradigma. Crescer, crescer, crescer. É para isso que estamos aqui, esse é o porque da nossa existência. A liberdade vêm de se poder fazer isso de diversas maneiras. Aí entra o prazer de ser humano.

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