quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

(Des)organização

Foto de como estará meu quarto em 2015. Minha mãe pira!!!
Organização nunca foi o meu forte. Sempre fui do tipo que deixava a toalha em cima da cama, ou "esquecia" a chave de casa pra mais tarde encontrá-la misteriosamente no próprio bolso. Que beleza né? Mas aí, vem o final da adolescência, início da vida adulta, correria, trabalho, cobrança, stress e uma certeza... ME FUDI!!! 

É fato que ao longo da minha experiência no mercado de trabalho, me surpreendi comigo mesmo ao perceber que existiam zilhões de pessoas piores do que eu, desleixados ao extremo. Mas o grande problema é que perfeccionista que sou, fico criando dilemas e tentando vencer esse defeito que tenho, não aceitando esse tipo de comportamento em mim mesmo. Já tentei agenda do celular, agenda pessoal, agenda no próprio software do trabalho, mas tá complicado. 

Confesso que melhorei bastante e tenho uma noção de organização maior do que há um ano atrás por exemplo, quando tive que morar pela 2ª vez longe dos meus pais (primeira vez sozinho), e me deparava  com os "deveres" de casa. Mas também aprendi uma lição. Organização não é questão de idade, é uma questão biológica, científica ou sei lá que diabos. Tudo, menos questão de idade. Existem pessoas predispostas a esse tipo de qualidade (defeito, se virar mania) e eu não sou uma delas. Com o tempo podemos melhorar sim, mas isso não porque estamos mais maduros, ou coisa do tipo, mas as situações nos obrigam a isso e com o tempo criamos o hábito, e repetimos aquilo, só isso mesmo.

Ligue o foda-se contra a rotina exagerada, entendido?
Creio que ainda vou passar por algumas (más) situações, resultante desse desmazelo, em casa, no trabalho, no relacionamento, ou por onde transitar. Independente disso, sei que se me essa (des)organizção também tem seus efeitos positivos. Por um lado me deixa mais disperso, negligente, por outro, me torna mais concentrado, focado. Sim, minha desorganização me traz, foco, visto que se deixo algumas coisas de lado, é porque tomo elas como acessórias e me atenho apenas ao objetivo central e na minha modesta visão, produzo bem, a partir disso. 

Assim, sigo minha vida caminhando por linhas tortas, fazendo desvios, mas visando o mesmo objetivo, porque pensando bem, se a vida fosse só rotina, perderíamos o prazer da surpresa, o medo do desconhecido, perderíamos a beleza que é, viver.

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