Iphone,
Bluetooth, Wi-fi, Android. Palavras que estão na boca de qualquer pessoa
engajada com as novas tecnologias do mercado.
Tecnologias que interligam pessoas, democratizam o conteúdo, e pouco a
pouco se encaixam em todas as coisas do nosso dia-a-dia.
Organizações
como Google, Microsoft e Apple figuram sempre entre as empresas com maior valor
de mercado. Nos tornamos extremamente dependentes da tecnologia. Viva a
obsolecência programada. O que era top de linha, em dois meses já está defasado
e precisamos urgentemente dá um upgrade em nosso gadget para não ficarmos para
trás. E o ciclo se repete infinitas vezes enchendo o bolso das multinacionais.
Consumir (mesmo que não nos sirva) é a ordem da vez. Enquanto houver
mão-de-obra chinesa para fazer os eletrônicos, tudo estará tranquilo e a
demanda será suprida.
Nesse
"novo mundo", tudo é muito rápido, tudo se banaliza e se modifica a
percepção de tempo. As coisas chegam ao topo tão rápido, e na mesma velocidades
se vão, deixando tudo mais efêmero.
Essa velocidade não se limita aos
produtos da marca A ou B, mas ao conteúdo também. Tudo se consome, tudo se enjoa, tudo se joga
fora com uma velocidade incrível. O texto era um livro, passou pra um blog,
depois um twitter e não mais que 140 caracteres. A música “Harlem Shake” do DJ
Bauuer ganhou um meme de meros 30 segundos, se tornou um viral sem precedentes
e fechou o mês de março como a música mais tocada na Billboard americana.
Estamos todos
conectados numa imensa teia digital, uma nova plataforma, um novo e grandioso
meio de troca de informações, experiências e ideias. Um rolo compressor que não
tem mais volta e reverbera no entretinemto, na política, nas vagas de emprego e
muito nas relações sociais. Quem hoje vive um dia sem olhar a sua
"vitrine" pessoal através das redes sociais? Facebook é a nova
revista "Caras", o Google o nosso Oráculo e a Apple, uma grife
internacional, fazendo com que os produtos pensados por Jobs sejam comparados
com obras de Monet. Mas a dinâmica de mercado nos pede ainda mais novidades e
até o fim de 2013 a Apple lança seu relógio inteligente e a Google um óculos de
realidade aumentada que obedecerá a comandos de voz. Onde vamos parar não sei.
Só espero que a vida não imite a arte de filmes como "O exterminador do
futuro" e "Matrix". Do jeito que está a inteligência artificial,
não duvidaria.
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