sexta-feira, 13 de maio de 2011

Música

Essa arte de combinar sons e silêncio, existe desde as mais remotas civilizações e serve pra expressar os sentimentos e a subjetividade humana.



De uma certa forma ela consegue englobar todos os sentimentos humanos. Seja pra expressar momentos felizes, tristes, instáveis, para demonstrar revolta ou anseios, ela está presente.
A música, sempre foi propriedade de qualquer cultura e qualquer pessoa, mas era basicamente erudita e limitada para alguns nobres que tinham condições para pagar para ir a concertos. Desde então existe uma transição da música clássica à popular e hoje as duas coexistem, o que na minha opinião é muito saudável, pois sou apreciador das duas vertentes. Com o desenvolvimento da música popular, ela passou a ser o principal instrumento para revoluções e demonstração do ponto de vista de tribos e grupos. Destaco dois movimentos importantes que surgiram da música popular.

Do It Yourself, ética Punk
O movimento punk que acabou por desenvolver na cultura americana e mundial o Do It Yourself (faça você mesmo), que na música representava literalmente pegar uma guitarra e tocar, mesmo sem, ao menos saber a ordem das notas e expandiu-se para a cultura social, refletindo em movimentos do faça-você-mesmo,  onde as pessoas rejeitavam pagar especialista para fazer certos serviços (conserto de TV e equipamentos eletrônicos geralmente), tornando-se assim símbolo do anti-capitalismo.


Brooklyn, berço do Hip-Hop

E o movimento do hip-hop surgido em Nova Iorque, que começou como forma de expressão das comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade e até hoje é utilizado como expressão artística de guetos em todo o mundo.


Realmente a música tem sua importância cultural, história e social, tendo as mais variadas formas dependendo da época ou local onde está inserida. Eu tenho a música realmente como forma de expressar o que eu sinto e às vezes elas conseguem mostrar mais de mim, do meu momento, do que um monte de palavras jogadas ao vento.  

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